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Desde o começo de sua divulgação, “Acompanhante Perfeita” foi carregado de mistérios sobre o que seria a sua premissa. Não sabíamos se era um terror, suspense, comédia ou até mesmo romance.Porém, dado o envolvimento do cineasta Drew Hancock (“Noites Brutais”), poderíamos esperar uma produção voltada à segunda opção.

Sem entrar em território de spoilers, pois a grande sacada da trama é não saber muito os detalhes envoltos a ela, a história gira em torno do casal Josh (Jack Quaid) e Iris (Sophie Thatcher), que resolvem passar um final de semana na luxuosa casa de campo de Sergey (Rupert Friend).

Em seu prólogo, vemos que Hancock começa a plantar algumas sementes com o que está por vir nos próximos minutos. Seja por intermédio de um enquadramento, um diálogo ou um gesto. 

Sempre existe uma construção para o que vai acontecer, sempre acompanhada de com umas pitadas de mistério. Um exemplo é em determinada cena X, onde personagem Y resolve atacar o outro, mas mesmo com o público ciente disso há um tempo, havia algo “mais além’ em torno disso.

Por mais que o fator da dúvida funcione na narrativa, faltou um pouco mais de impacto em algumas horas. Seja na violência gráfica (que quase não existe) ou pelo impacto em algumas situações.

Com relação à abordagem dos personagens, durante boa parte da projeção nos pegamos na dúvida sobre quem poderia estar do lado certo, se é Jack ou Iris. Graças a atuação de Quaid e Thatcher, compramos esse jogo de gato e rato entre ambos.

Já o alívio cômico por parte de Harvey Guillén (Eli), mesmo sendo um pouco genérico, ainda funciona e pode causar alguns risos dentro do possível.

“Acompanhante Perfeita” se consagra como uma das primeiras surpresas de 2025, onde graças ao marketing misterioso, fez com que a experiência melhorasse ainda mais.