Crítica | Drop: Ameaça Anônima - Engenharia do Cinema

publicado em:18/04/25 9:55 AM por: Gabriel Fernandes CinemaCríticasNotíciasTexto

Após o sucesso dos dois filmes de “A Morte te dá Parabéns” e de “Freaky – No Corpo de um Assassino”, o cineasta Christopher Landon retorna à Blumhouse com “Drop: Ameaça Anônima”. Bem ao estilo de gato e rato, durante boa parte da trama tentamos descobrir quem é o verdadeiro vilão/assassino, e diversos acontecimentos passam a contribuir para esse cenário.

A trama é centrada em Violet (Meghann Fahy), uma mãe viúva que resolve tocar a vida e sair para jantar com Henry (Brandon Sklenar). Porém, no começo do encontro, ela passa a receber mensagens no celular de um contato misterioso que a ordena que o mate, caso contrário, seu filho será assassinado.

Mesmo que o roteiro de Jillian Jacobs e Chris Roach seja bastante previsível, principalmente para os mais cinéfilos, ele consegue prender o espectador pelas diversas situações que são criadas.

Um claro exemplo é a sequência em que Violet interage com o pianista do restaurante, que perceptivelmente poderia ter apelado para o clichê de forma momentânea, mas o texto coloca umas pitadas de caldo sazón antes de apresentar o desfecho.

Enquanto Christopher Landon apenas executa os recursos mais operantes de cena, ele não apenas brinca com a questão de que qualquer um pode ser o verdadeiro stalker, como também nos coloca diante da situação de Violet.

Essa, inclusive, é muito bem interpretada por Meghann Fahy, que, assim como Jessica Rothe, perceptivelmente pode se destacar em mais produções do gênero. Realmente, muito da trama se sustenta pela sua interpretação.

“Drop: Ameaça Anônima” é mais um divertido suspense, que consegue prender a nossa atenção com facilidade.



Engenheiro de Computação, Jornalista, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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