Especial Tolkien: A sua influência na Literatura - Engenharia do Cinema
Todos nós sabemos que J. R. R. Tolkien escreveu os livros “O Senhor dos Anéis”, que originalmente seria volume único (o que temos hoje em dia) quando foram publicados em três volumes diferentes entre 1954 e 1955, e “O Hobbit”, publicado em 1937.
O que muitos talvez não saibam é que Tolkien influenciou outras obras literárias, seja com dicas próprias, como ele fez em “As Crônicas de Nárnia” de C. S. Lewis (que, por sinal, eram amigos e participaram juntos do grupo literário “The Inklings”), seja pelas suas obras, que é o caso de “Ciclo da Herança”, a série de livros do Eragon, do Christopher Paolini, e “As Crônicas de Gelo e Fogo” do G. R. R. Martin.
As obras do Tolkien introduziram de uma forma inesperada para a época, que foi a representação de magos bons, como o nosso querido e amado Gandalf, o cinzento e branco, e o fumador de ervas, da qual eu adorei na trilogia de “O Hobbit” pelo alívio cômico, Radagast, o castanho, pois, na época, os magos eram vistos como seres maus, que usavam sua magia ou bruxaria para fazerem o mal, para as atrocidades, como é representado um pouco em “O Mágico de Oz” ou com o nosso querido Saruman, o branco.
Além da história dos livros, Tolkien levou o mundo da Terra-Média a um nível que ainda não existia na época, uma história completa e bem detalhada em um mundo que não tem relação alguma com o nosso mundo. A história de “O Mágico de Oz” pode ter acontecido em um outro mundo, mas não se passa inteiramente nesse mundo, pois a Dorothy é transportada dos EUA para o mundo de Oz, o que não acontece com na Terra-Média.
O que é bem interessante, além da história que Tolkien criou, é a criação de idiomas como Quenya e Sindarin para os elfos, o Westron ou o Idioma Comum, Khuzdul para os anões, entre outras. Não sei o nível de detalhes, gramática e aprofundamento que o autor deu para todos os idiomas criados, mas Quenya e Sindarin são os idiomas que estão bem desenvolvidos.
Acredito que Tolkien deve ter desenvolvido bem os idiomas que criou, pois ele é linguista e filólogo, então ele deve ter se preocupado com os detalhes dos idiomas, assim como a base gramatical que ele pôs nesses idiomas que criou, como o finlandês (sim, alguns idiomas, não duvido que sejam os élficos, tem influência na gramática finlandesa) e o anglo-saxão (que é a base do inglês antigo e, até onde sei, é um dos estudos do Tolkien quando era vivo).
Guilherme Pitta: Fã de “Harry Potter” e o “O Senhor dos Anéis”, resolveu apresentar seu conhecimento técnico nestas obras e na literatura em geral.