Crítica - O Plano Perfeito 2 - Engenharia do Cinema
Em 2006 o longa “O Plano Perfeito” foi um dos maiores sucessos da carreira de Spike Lee, e teve em seu elenco um quarteto de peso composto por Denzel Washington, Jodie Foster, Clive Owen e Christopher Plummer. Parecia que o arco foi encerrado com maestria, e nada precisava ser feito naquele universo. Até que no último ano, a Universal resolveu lançar a sequência do filme (porém no Brasil chegou direto ao Telecine). Com uma trama seguindo um padrão de produções B, até que não é um projeto horroroso.
A história é basicamente um verdadeiro “reboot” do primeiro, onde temos um novo assalto a banco. Porém a operação acaba sendo comandada pelos agentes Remy Darbonne (Aml Ameen) e Brynn Stewart (Rhea Seehorn). A medida que os avanços das investigações começam a fluir, eles descobrem que a líder da quadrilha (Roxanne McKee), é mais inteligente do que imaginavam.
Primeiro que seria uma ofensa comparar o trio citado, com os atores do original (que são bem inferiores e canastrões). Apesar do roteiro de Brian Brightly deixar claro que este roubo tem fortes inspirações no de 2006, temos um enredo idêntico ao original (com algumas decisões e situações bastante familiares), mas que só muda um pouco as direções a partir do penúltimo ato. Não há um momento impactante ou que faça nos interessarmos até mesmo pelo longa original (caso não tenhamos visto).
“O Plano Perfeito 2” é interessante como um filme de roubo a banco comum, mas bastante inferior ao longa de Spike Lee lançado em 2006.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.
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