Criado nos anos 90, o personagem Austin Powers é um dos mais icônicos do cinema até hoje. Vivido pelo comediante Mike Myers (que também interpreta o vilão Dr. Evil, e escreveu o roteiro deste longa primórdio), ele foi criado originalmente como uma das esquetes do Saturday Night Live (programa conhecido por revelar inúmeros grandes comediantes), e é uma sátira aos clássicos filmes do personagem James Bond, e que rendeu outros dois filmes além deste “Austin Powers: 000 Um Agente Nada Discreto”.

Imagem: New Line Cinema (Divulgação)

A história gira em torno de Powers, um agente que é congelado nos anos 60, em pleno auge da era hyppie e acaba sendo acordado em meados dos anos 90. Em uma era totalmente diferente, e mais conservadora, ele terá que aprender a controlar seus pensamentos sexuais com a agente Vanessa (Elizabeth Hurley) e ao mesmo tempo, tentará deter o Dr. Evil (que também estava congelado pelo mesmo tempo que ele) antes que ele destrua a humanidade.

Imagem: New Line Cinema (Divulgação)

Além de pegar impagáveis referencias ao universo de Bond, Myers soube realizar piadas que até hoje funcionam muito bem (inclusive com relação ao estranhamento das gerações). Porém muitos ainda não conseguem gostar desta franquia, pois ela usufrui e muito do humor politicamente incorreto e do nonsense (momentos que não fazem sentido, e acabam sendo bem engraçados).

“Austin Powers: 000 Um Agente Nada Discreto” sempre merece ser revistos para os fãs do humor politicamente incorreto e que sentem falta do estilo satírico de Mike Myers.

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.