Crítica - A Babá: Rainha da Morte - Engenharia do Cinema

publicado em:14/09/20 10:10 AM por: Gabriel Fernandes CríticasFilmesNetflixTexto
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Lançado em 2017, era inimaginável que a Netflix iria fazer uma sequência do sucesso “A Babá“. Rotulado como “A Babá: Rainha da Morte”, o longa chamou atenção por trazer alguns personagens que haviam morrido no antecessor de volta e a plataforma segurou o marketing neste quesito (e tem dado certo, pois até então o filme se consagrou como o mais visto nos últimos dias).

Imagem: Netflix (Divulgação)

A história se passa dois anos depois dos eventos do antecessor, onde Cole (Judah Lewis) ainda está enfrentando as consequências da chacina ocorrida com sua babá (Samara Weaving) e seu culto satânico, em sua casa. Sendo rotulado como louco por todos, seus pais resolvem então interná-lo em um hospital psiquiátrico para esquecer deste assunto. Porém, ele foge com sua melhor amiga Melanie (Emily Alyn Lind) para um final de semana divertido em um local isolado. Mas ao chegarem no local, se deparam com eventos semelhantes ao da noite traumática citada.

Imagem: Netflix (Divulgação)

A graça neste filme é exatamente não contar como os eventos acontecem, muito menos como o retorno de tais personagens ocorrem, pois o roteiro elabora muito bem esta questão. Vale ressaltar que estamos falando sobre um longa trash, ou seja, ele sabe que não é uma obra-prima e em momento algum se leva a sério (o que muitos parecem não entender nesta produção). Por isso não estranhe ver diversas cenas sem sentido, sangue adoidado ocorrendo ou até mesmo personagens que simplesmente são vítimas de momentos infames para serem descartados da narrativa (embora dois deles tenham sido preguiça dos roteiristas mesmo).

Mesmo assim o diretor McG (“As Panteras“) conseguiu mostrar que já conhece aquele universo e, mesmo assim, nos tira alguns momentos muito bons de suspense. Pelo simples fator de já conseguimos criar afeição com muitos dos personagens e ele usar muitos parâmetros reais na história, como a questão de “todos os personagens tomarem remédios” e alguns fazerem tudo para conquistar seus sonhos (com direito a sequências animadas bem divertidas).

“A Baba: A Rainha da Morte” foi uma divertida e interessante surpresa que a Netflix nos promoveu neste mês de setembro.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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