Especial 007 – 007 Contra Goldfinger - Engenharia do Cinema
Caindo em contradição com a maldição dos terceiros longas, “007 Contra Goldfinger” se mostrou como um dos melhores filmes da cinessérie até hoje. Sendo o primeiro ter o título de “007” no início, foi também o primeiro a ser reconhecido no Oscar, com uma vitória merecida na categoria de efeitos visuais, em 1965 (afinal, devido ao sucesso do antecessor, a MGM teve um orçamento maior para a produção).
Imagem: MGM (Divulgação)
A história tem início quando Bond (Sean Connery) é escalado para investigar o misterioso magnata do crime Goldfinger (Gert Fröbe). Porém, após ter um caso com sua acompanhante e esta ter sido morta e pintada de ouro, Bond reparou que este caso poderá ir muito além da complexidade que ele imaginou.
Imagem: MGM (Divulgação)
O principal mérito deste filme é que pela primeira vez temos uma Bondgirl que conseguiu roubar a cena do próprio Connery. A misteriosa Pussy Galore (interpretada por Honor Blackman) inaugurou o paradigma de “femme fatale” (uma mulher que é linda, cuja intimidade pode ser fatal para o protagonista) nos cinemas e fez o tempo todo desconfiarmos mais dela, do que no próprio Goldfinger.
Mas mudando completamente o tópico, o filme também ficou marcado por ser o primeiro a mostrar o famoso carro usado por Bond, o Aston Martin (que, até hoje, é um dos mais famosos automóveis no mundo). Finalmente, o mundo acabava conhecendo o perfil completo do Bond que nós conhecemos hoje. Enquanto na questão da abertura, cenas dos capítulos anteriores passaram a serem mostradas como uma espécie de “nos últimos episódios de James Bond”.
Com efeitos visuais de primeira e cenas de ação que conseguem nos prender até o último segundo, “007 Contra Goldfinger” é um baita clássico protagonizado por Sean Connery.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.