Crítica - A Dama e o Vagabundo - Engenharia do Cinema
Sendo um dos principais lançamentos do Disney+, logo quando o serviço foi disponível oficialmente há um ano, a versão live-action de “A Dama e o Vagabundo” consegue transpor a magia da animação em grande parte. Porém, por se tratar de um longa metragem com atores, o roteiro tenta extrapolar um pouco a premissa original para conseguir uma metragem maior.
Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação)
A história é a mesma do clássico conto da Disney onde a cadela Dama se apaixona pelo vira-lata cão Vagabundo. Não tem como se aprofundar mais nesta premissa, pois o roteiro de Kari Granlund e Andrew Bujalski procurou fazer uma releitura digna da sucessiva animação de 1955.
Imagem: Walt Disney Pictures (Divulgação)
Mas eles pecam somente na questão de abordar também uma subtrama da vida dos donos da Dama, pelos quais estão enfrentando a chegada de seu primeiro filho. Embora no clássico eles serem bem brevemente mostrados, agora eles ganharam mais destaque. Porém, é tudo muito raso e acaba sanando um pouco o andar da narrativa (que deveria focar apenas nos cães).
Com relação aos efeitos visuais, eles são executados muito bem de forma acreditamos nos movimentos labiais de ambos (já que eles falam). Em especial a icônica cena do espaguete, pelo qual a clássica magia ainda continua presente.
O live-action de “A Dama e o Vagabundo” consegue divertir e entreter dentro do possível, mas não é o melhor nesta leva de originais do Disney+.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.