Crítica - Limites - Engenharia do Cinema
Esta é mais uma daquelas produções que devem ser vistas sem compromisso e servem apenas para serem apreciadas como “diversão escapista e familiar”.
Imagem: Sony Pictures (Divulgação)
“Limites” gira em torno de Laura (Vera Farmiga), uma mulher que possui sintomas de TOC e tem uma enorme compulsão em adotar animais abandonados, enquanto seu filho Henry (Lewis MacDougall) está tendo problemas com relação a sua puberdade. Eis que ela recebe a notícia que seu pai (Christopher Plummer) foi expulso do asilo em que residia. Então ele a avisa que restam poucos meses de vida e, para isso, gostaria de realizar uma viagem de carro com ela e seu filho. Porém, à medida que esta avança, segredos são descobertos.
Imagem: Sony Pictures (Divulgação)
Escrito e dirigido por Shana Feste, a narrativa opta por conceber a história embasada em um verdadeiro road movie (filmes que se passam em estradas). O padrão não foge do habitual do gênero onde somos apresentados a malucas e às mais diferentes personalidades como o excêntrico Stanley (Christopher Lloyd) e o magnata Joey (Peter Fonda, em seus últimos trabalhos).
Apesar do trio ter uma boa atuação, Plummer realmente consegue ser o destaque da produção e o ator mostra que, mesmo tendo em mãos um texto com situações já conhecidas (porém algumas pecam para o imprevisto), consegue se sobressair para captar a atenção do espectador.
“Limites” é um divertido filme se você procura um divertimento escapista e nada mais além disso.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.