Crítica - A Garota Ideal - Engenharia do Cinema
Lançado em 2007, “A Garota Ideal” pode-se dizer que foi um dos principais álibis para o sucesso do ator Ryan Gosling (que, na época, ainda estava começando a ter sucesso). O roteiro de Nancy Oliver é um dos mais malucos e originais que já me deparei (tanto que rendeu a ela uma indicação ao Oscar por este trabalho) e temos uma história de amor contada de uma maneira um tanto que peculiar.
Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação)
Lars (Gosling) é um homem bastante tímido e mora junto do irmão Gus (Paul Schneider) e da cunhada (Emily Mortimer). Conhecido por ser bastante solitário e fechado, ele acaba contando para eles que arrumou uma “namorada” que, na verdade, é uma boneca inflável (estou falando SÉRIO).
Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação)
A começo de conversa o roteiro começa de uma forma bastante interessante, pois, primeiro, procura fazermos entender o dia a dia de Lars para depois jogar a premissa. Quando ele passa a dividir a cena com a boneca, vemos uma verdadeira desconstrução na trama onde as reações dos personagens se torna um dos carros fortes da trama.
Em quesito de atuações, Gosling está excelente no papel (principalmente por ele sempre ser conhecido como um sex simbol, e estar gordinho e bastante diferente aqui). Ele é o grande destaque do filme, obviamente, apesar do restante do elenco estar operante.
“A Garota Ideal” foi uma grata surpresa que tive o prazer de conferir neste início de ano, mas esta simpática produção acabou caindo no esquecimento com o tempo.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.
No futuro vai ter muita gente fazendo isso.