Há alguns anos a premiação do Globo de Ouro tem chamado atenção por suas indicações nada convencionais (com produções de qualidade duvidosa, até vencendo em algumas categorias). Hoje a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês), que é responsável pelas indicações na premiação, foi acusada de corrupção, em uma matéria do Los Angeles Times (via Santa Portal).

O documento alegava que vários votantes da premiação foram “seduzidos” por membros das produções dos filmes e seriados indicados com viagens, regalias, hospedagens em hotéis cinco estrelas e até mesmo dinheiro. As medidas, no entanto, sempre foram criticadas e condenadas pelo Globo de Ouro e outras premiações como o Oscar.

A reportagem ainda teve acesso a e-mails, depoimentos e comprovantes fiscais que só deixam as atitudes mais notórias. Embora os estúdios e

Imagem: Paramount Network/Netflix (Divulgação)

Uma das situações que mais chamaram atenção, foi que em 2019 membros foram convidados pela Paramount Network e Netflix, para verem os bastidores da série “Emily Em Paris” (que recebeu duas indicações nesta edição da cerimonia). Embora o público ter dado um sinal positivo para a produção, os membros do HFPA sequer lhe colocaram como uma das “melhores séries de 2020”.

A cerimônia agora irá ocorrer em 28 de fevereiro, com transmissão pelo canal pago TNT. Ela será apresentada pelas atrizes Amy Phoeler e Tina Fey (pela terceira vez na história da premiação). 

Confira a lista completa de indicados ao premio deste ano, clicando aqui.

Opinião do Gabriel: Essa polêmica vai dar o que falar…

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.