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Este é mais um dos famosos casos onde um filme é lançado nos EUA, e se sobressai apenas por conta dos nomes dos atores principais (no caso Emile Hirsch e Mel Gibson). Adquirido no Brasil pela Netflix, “A Força da Natureza” é daqueles filmes onde assistimos durante uma tarde e, minutos depois o esquecemos por completo. Isso se dá ao simples fato do roteiro de Cory M. Miller se embasar em tantas situações clichês com um enredo bastante blasé e pouco interessante.

Imagem: Netflix (Divulgação)

A história tem inicio com o policial Cardillo (Hirsch) sendo encarregado de trabalhar com sua parceira Jess (Stephanie Cayo) no auxilio da população, durante a vinda de um furacão em Porto Rico. Só que ao ir até um prédio para ajudar uma destas pessoas, ele acaba se juntando ao policial aposentado Ray (Gibson) e sua filha Troy (Kate Bosworth), para combaterem uma gangue que invade o local.

Imagem: Netflix (Divulgação)

Além de justificativas simples e preguiçosas para guiar a ação da produção, em momento algum da narrativa o roteiro tenta ajudar a direção de Michael Polish a tomarem decisões que nos instiguem a ter alguma preocupação ou interesse pelos personagens. Por mais que o personagem de Gibson tenha um arco, ele é tão porcamente explorado que a decepção em torno disso é mutua. Enquanto o arco dramático envolvendo Hirsch, sequer consegue pescar nosso interesse ou até mesmo consegue ser explorado da devida maneira.

“A Força da Natureza” é um filme que só vai nos pescar atenção na Netflix, por causa da participação de Mel Gibson e nada mais além. Uma pena ser mais um erro da plataforma.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.