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Há alguns anos o longa “O Fanático” ganhou muito burburinho na industria por ser dirigido, escrito (junto de Dave Bekerman) e produzido pelo vocalista da banda Limp Bizkit, Fred Durst e ser estrelado pelo astro John Travolta. Sendo lançado no Brasil como uma das principais produções do Paramount+. Infelizmente não é por causa destes quesitos que temos uma obra prima, ou até mesmo um bom filme e que nos transmita uma sensação de bem estar em seu término. Sim, estamos falando de uma bomba e das grandes.

Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação)

No filme Travolta interpreta Moose, um autista que vive em Los Angeles e adora colecionar autógrafos de artistas. Quando ele é informado da vinda de seu ator favorito Hunter Dunbar (Devon Sawa), logo se apronta para recebê-lo e pegar seu autográfo. Porém este acaba lhe negando, e inconformado, Moose transforma sua vida em um inferno.

Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação)

A primeira coisa que pensei foi no “meme dos créditos finais” (que mostram situações englobando uma decisão, e dependendo delas, já sobem os créditos finais), nos minutos iniciais desta produção. Não conseguia pensar em algo tão estupido, quanto esta premissa que poderia ser resolvida em apenas CINCO SEGUNDOS. Mas o roteiro conseguiu esticar por mais 70 minutos algo tão medíocre e bizarro, que fica mais vergonhoso com a atuação de Travolta (usando caras e bocas, para representar um autista) e ainda transforma Sewa em um “vilão” por ser nervoso e discutir com um autista (realmente não sei como explicar isso).

“O Fanático” conseguiu ser uma mancha no currículo de John Travolta, e sem dúvidas sempre será lembrado como uma das suas maiores pérolas.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.