Crítica - Na Rota do Tráfico - Engenharia do Cinema
Facilmente este filme consegue ser uma aula de como uma péssima edição é realizada, em prol de conquistar uma censura baixa. “Na Rota do Tráfico” tenta apostar seu sucesso em cima dos astros Nicolas Cage e Laurence Fishburne, porém mesmo com ambos sendo bons atores, não estamos falando de um bom exemplar. Lançado diretamente no streaming do Telecine, é mais um daqueles filmes colocados apenas para acrescentar volume em qualquer serviço que ele esteja.
Imagem: Patriot Pictures (Divulgação)
A história mostra uma gangue de traficantes que está desconfiada sobre o transporte de uma carga bilionária de drogas. Para isso eles contratam o Cozinheiro (Nicolas Cage) e outro homem (Laurence Fishburne), para fiscalizarem a carga.
Imagem: Patriot Pictures (Divulgação)
Pensem em um filme onde o diretor literalmente faz cortes abruptos em cenas explicativas ou até mesmo no meio de um arco de suspense, só para causar “mistério” ou até mesmo inibir uma sequência de violência que estava por vir. É exatamente isso que Jason Cabell (que também assina o roteiro), faz em grande parte do filme. Consequentemente a história e os próprios personagens se tornam rasos e a trama em si não consegue captar nossa atenção em momento algum.
A começar que não há um protagonista ou trama central sendo estabelecida da forma correta. Não há sentido nos arcos de Fishbourne, Cage e de uma agente vivida por Leslie Bibb (que inclusive o roteiro tenta criar um arco dramático em seu enredo, só que o próprio não é bem escrito e executado). A sensação que você consegue ter é “o que diabos este filme vai me apresentar, afinal?”.
“Na Rota do Tráfico” é mais uma bomba no currículo de Nicolas Cage e Laurence Fishburne.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.
O longa não acrescenta nada de substancial.