Em recente entrevista ao The Hollywood Reporter, a atriz Isabelle Fuhrman comentou sobre o processo de rejuvenescimento no aguardado “Orphan First Kill” (continuação de “A Órfã”). Segundo ela, não foram usados recursos em CGI para isso e sim truques de câmera e atuação para esta concepção.

”Eu amo o desafio de ser capaz de interpretar uma criança, porque isso nunca foi historicamente feito no cinema. Quer dizer, você pensa, ‘Uau, um adulto nunca reprisou o papel que eles desempenharam quando criança.’ Will Smith, por exemplo, recentemente fez aquele filme [‎‎Projeto Gemini] onde existe rejuvenescimento digital, mas para reprisar um papel que você literalmente fez quando criança, agora como um adulto, nunca foi feito antes. É meio impossível. E nós conseguimos. Não usamos efeitos especiais, não usamos truques de maquiagem malucos. Acho que isso que faz o filme funcionar. É quase impossível descobrir como pareço uma [criança de nove anos] depois de tanto tempo.‎” Declarou a atriz.

‎”Eu estava lá todos os dias. Sei como fizemos isso. Aprendi algumas técnicas, mas ainda assim me senti completamente perturbada (com o resultado final), porque de alguma forma tenho nove anos de idade novamente, e isso não faz qualquer sentido!” Completou.

O enredo se passará antes dos fatos do primeiro filme e mostrará a assassina com aparência de criança Leena Klammer (Fuhrman), conseguindo escapar de um hospital psiquiátrico na Estônia. Ela então consegue se abrigar com uma família, onde a matriarca (Julia Stiles) passa a desconfiar das atitudes da “criança” chamada Esther.

O longa terá direção de William Brent Bell (“Boneco do Mal”) e roteiro de David Coggeshall (“Evocando Espíritos 2”).

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.