Crítica - Gêmeo Maligno - Engenharia do Cinema
Já é meio que uma praxe no cinema de horror, realizarem produções cuja premissa se assemelham a filmes sucedidos no gênero. No caso de “Gêmeo Maligno” parece que os roteiristas Aleksi Hyvärinen e Taneli Mustonen (que também assina a direção) eram fãs de “A Profecia” e “O Bebê de Rosemary“, pois são muito claras às diversas referências (ou seriam pseudo-homenagens) que esta produção B, realiza.
Imagem: Paris Filmes (Divulgação)
A história é focada em Rachel (Teresa Palmer) que se muda com seu marido Anthony (Steven Cree) e um de seu filho (Tristan Ruggeri), para uma casa no meio do nada. No local, ela começa a sentir a presença do gêmeo deste (Tristan Ruggeri), que começa a interferir no ambiente em diversas maneiras nada ortodoxas.
Imagem: Paris Filmes (Divulgação)
Este é aquele típico caso onde temos ótimas atuações da protagonista (no caso, Palmer visivelmente se entregou ao papel, pois ela realmente parece uma mãe depressiva em todos os sentidos), a fotografia acinzentada de Daniel Lindholm (que nos entrega esse clima a todo momento). Mas o principal, que são o roteiro e direção não conseguem ser satisfatórios, uma vez que já conhecemos esta atmosfera (afinal, todo mês sai um filme desta temática).
Tanto que um recurso usado para tentar “salvar” a produção, é a edição de Aleksi Raij e Toni Tikkanen, que ainda nos prepara para um arco final que tecnicamente “já sabíamos desde o principio” (como diria o glorioso Chapolin Colorado). Seria engraçado, se não fosse trágico.
“O Gêmeo Maligno” acaba soando como uma mera produção genérica que possivelmente conseguirá fazer algum sucesso quando chegar em streaming.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.