Crítica - Terrifier - Engenharia do Cinema
Inspirado em um curta-metragem de mesmo nome, lançado em 2011, “Terrifier” conseguiu um enorme carinho dos fãs de slashers que estavam carentes nos últimos anos. Com um orçamento de US$ 35 mil dólares (valor extremamente baixo), acabou rendendo US$ 76 mil (valor consideravelmente bom, datado o lançamento pequeno e breve da produção ao redor do mundo). Com roteiro e direção de Damien Leone, temos como o serial-killer da vez o psicótico e misterioso Art – O Palhaço, que aos poucos se mostra mais sádico que icônicos personagens como Freddy Krueger e Leatherface, uma vez que ele entrega exatamente o que promete ao seu público (e sem falar nenhuma palavra, muito menos expressar algum ruído).
Imagem: Dark Age Cinema (Divulgação)
A história basicamente não existe neste filme, pois ela mostra as amigas Tara (Jenna Kanell) e Dawn (Catherine Corcoran), sendo aterrorizadas pela misteriosa presença de Art, um misterioso palhaço/mímico que se mostra inofensivo em um primeiro momento, mas que posteriormente se mostra um tremendo psicopata.
Imagem: Dark Age Cinema (Divulgação)
Realmente estamos falando de um grupo de pessoas fãs do cinema slasher, que se reuniram para fazer um filme de terror do gênero (algo bastante comum nos anos 70 e 80, que acabou resultando em clássicos como “Evil Dead” e “O Massacre da Serra Elétrica“). O único foco de Leone é explorar o máximo de insanidade do que Art pode fazer com suas vítimas, e gastar o maior número de gore possível.
Resumidamente, é um filme que você vai gostar se você é fã do gênero e irá odiar desde o principio caso não seja fã do estilo. Porém, vale destacar que estamos falando de uma produção com atuações horríveis, um roteiro que não existe e direção bastante amadora (embora Leone tenha um talento ótimo para retratar cenas de gore e horror, algo bem difícil de se encontrar na industria), ou seja, só se salvam as cenas mais psicóticas.
“Terrifier” termina sendo um filme de slasher que resgata o estilo original do gênero, mas mesmo tendo uma produção mediana, está ciente no potencial de seu antagonista.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.