Primeiras impressões - Cidade Invisível (2ª Temporada) - Engenharia do Cinema
Após exatos dois anos, a Netflix lançou a continuação de uma das suas produções nacionais mais sucedidas. “Cidade Invisível” foi concebida como uma espécie de “Vingadores Brasileiros“, onde os protagonistas são os próprios personagens de nossa cultura como Saci, Cuca, Curupira e etc. Nestes três primeiros episódios da nova temporada, a sensação é que a produção está indo para outro caminho, pelos quais ainda não podemos definir onde eles querem chegar.
Imagem: Netflix (Divulgação)
A história continua no exato momento onde o ano antecessor terminou, com Luna (Manu Dieguez) e Inês (Alessandra Negrini) indo atrás de Eric (Marco Pigossi), que havia desaparecido. Ao mesmo tempo, uma ameaça nova começa a se formar (não vou entrar em território de spoilers, fiquem tranquilos).
Imagem: Netflix (Divulgação)
A única sensação que tive neste inicio, foi que faltou um certo treinamento para alguns atores mirins e estreantes na série, antes das gravações serem iniciadas, uma vez que muitos atores não transparecem confiança no material em mãos. Apesar de se tratar de um clima gigante de mistério neste principio, você tem de ter uma expressão plausível em cena (alguns atores parecem ter só decorado os diálogos e estarem encenando uma peça escolar).
O roteiro neste primeiro momento, parece ir para um caminho bastante diferente do mostrado na primeira temporada. Antes nós tínhamos a apresentação de várias personalidades, agora a atmosfera deu espaço para o mistério e suspense. Sim, esqueça tudo que você viu e se lembra do estilo do primeiro ano.
Embora em aspecto técnico a atração ainda estar sendo muito bem executada, mais uma vez o destaque acaba indo para Negrini (que literalmente não precisa de esforço para roubar a cena), pela qual começa a demonstrar uma importância ainda maior (para felicidade dos fãs da mesma, que só cresceram devido a temporada antecessora).
Neste início da segunda temporada de “Cidade Invisível” já conseguimos ter uma prévia de qual será a pegada deste novo ano: estilo mais sério e atuações horríveis.