MARVEL É CINEMA: Homem de Ferro - Engenharia do Cinema

publicado em:28/10/19 3:00 PM por: Gabriel Fernandes Críticas

Em meio as discussões de diversos cineastas de renome, sobre a Marvel fazer ou não cinema, o “Engenharia do Cinema” resolveu desenvolver o quadro “Marvel é Cinema”. O propósito será fazer uma revisão diária de pelo menos dois longas do estúdio, de “Homem de Ferro”, até o grande “Vingadores Ultimato”.

O ano era de 2008. As redes sociais não tinham a mesma força que hoje, os aparelhos celulares não possuíam tanta tecnologia como hoje e o cinema só tinha como referência quatro universos de heróis: “X-Men”, “Homem-Aranha”, “Batman” e “Superman”. De forma repentina a Paramount Pictures (em uma época onde sequer se imaginava que a Disney compraria a Marvel) surgiu com “Homem de Ferro”, que não só trazia uma herói pouco conhecido como também um Robert Downey Jr., que estava no ostracismo.

Imagem: Disney (Divulgação)

A história mostra a origem do personagem Tony Stark (Downey Jr.), onde de um milionário vendedor de armas e expert em tecnologia, se tornou o herói, Homem de Ferro. Como vilão temos Obadiah Stane (Jeff Briges), que é um dos sócios das industrias Stark, e se rebelou quando Tony parou de vender armas.

Imagem: Disney (Divulgação)

Desde os primeiros minutos estamos cientes que Robert Downey Jr. nasceu para interpretar Tony Stark (papel que foi cobiçado antes por atores como Nicolas Cage e Tom Cruise). Seu jeito moleque e inadimplente com todos, aos poucos consegue cativar o espectador, mesmo cientes no fundo, de que ele está errado. A direção de Jon Favreu (que também interpreta o personagem Happy Hogan), procura deixar mais a história girar em torno da descoberta do potencial do personagem, ao invés de suas adversidades.

O mais interessante é que só há uma menção do que está por vir (sim, me refiro aos “Vingadores”), de forma bastante sutil, com o personagem Agente Coulson (Clark Gregg). Apenas quem leu os quadrinhos, sabia suas intenções durante suas constantes aparições nos eventos de Tony. Mas foi na cena pós-créditos, com a aparição de Samuel L. Jackson, que a “ideia” foi plantada.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Critico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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