Crítica | Daisy Ridley mostra que sabe fazer drama em 'Às Vezes Quero Sumir' - Engenharia do Cinema
Depois de se desligar da franquia “Star Wars”, a atriz Daisy Ridley (intérprete de Rey) começou a selecionar projetos mais dramáticos e que exigissem da sua atuação com esta vertente. Em “Às Vezes Quero Sumir”, ela abraça este estilo ao transparecer como uma pessoa vítima de depressão, enxerga o mundo.
Imagem: Synapse Distribution (Divulgação)
Inspirado na peça “Killers”, a história é focada na pacata vida de Fran (Ridley), uma tímida moça que vive uma vida solitária e só pensa em morrer. Porém, as coisas mudam quando ela começa a se envolver com o extrovertido colega de trabalho, Robert (Dave Merheje).
Imagem: Synapse Distribution (Divulgação)
A diretora Rachel Lambert procura desde o seu prólogo mostrar como uma pessoa vítima da depressão encara a sociedade e, como é difícil para alguém com este diagnóstico se enturmar e sair das jaulas mentais. Dentro deste cenário, Ridley comprova que ela é uma boa atriz, pois transparece estes sentimentos em cena, com facilidade.
Embora a narrativa seja bem lenta (apesar dos quase 90 minutos de projeção passarem voando) e resumida em metáforas existenciais, o intuito do roteiro de Stefanie Abel Horowitz e Katy Wright-Mead é representar esta doença e seus pensamentos mais profundos (como nas cenas dela deitada sozinha na floresta, cujo contexto que simboliza o morte por solidão).
“Às Vezes Quero Sumir” é nada mais do que um simples retrato de como a depressão pode afetar sua vida das mais diferentes formas.