Crítica - Casamento Sangrento - Engenharia do Cinema
Este é o típico filme pra quem gosta do gênero de filme B e humor negro, onde a diversão é garantida e a premissa não é nem um pouco complexa. “Casamento Sangrento” é daquelas produções que não se levam a sério em nenhum momento e todos os seus envolvidos estão cientes disso.
A história mostra a jovem Grace (Samara Weaving), que está se casando com Alex (Mark O’Brien). Mas, para a família deste aceitá-la como parte dela, ela terá que fazer um jogo que contará com o saque de uma carta do baralho. Porém, o que está contido nesta, a faz ser caçada por sua nova família na mansão em que vivem, durante a sua noite de núpcias.
O roteiro da dupla Guy Busick e R. Christopher Murphy procura não extrapolar muito os padrões do gênero, onde temos uma protagonista com estereótipo de loira burra e os coadjuvantes com os mais comuns do estilo (o gordinho, a maníaca, o politicamente correto e por aí vai). Só que a execução deles na trama, somando as atuações em modo “zoeira”, fazem a trama funcionar.
Mais divertido ainda são os diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett extrapolarem nas cenas envolvendo gore (aqui há muito, mas é apresentado de uma forma engraçada), mas sempre colocando um toque de suspense dentre uma cena ou outra.
“Casamento Sangrento” é um divertido filme sobre casamento, família, conflitos e amor. Mas com toques de sangue, tiros e mutilações.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.