Crítica Gamer - God of War 4 - Engenharia do Cinema

publicado em:22/07/20 3:15 PM por: Gabriel Fernandes CríticasGamesTexto

Vencedor do “The Game Awards” (o Oscar dos games) na categoria de Melhor Game de 2018, “God of War 4” tem uma história interessante e bem divertida, mas não tão impactante como seu exemplar antecessor. A começar que aqui não temos mais Kratos lutando contra vários Deuses diretamente, mas sim tendo que aprender a ser um Pai solteiro de seu filho, Atreus. Ambos partem em uma missão para jogar as cinzas da mãe deste, de um local onde a mesma havia pedido em vida. Mas diversos desafios lhes aguardam nesta complexa jornada.

Imagem: Playstation (Divulgação)

Este jogo se resume a uma coisa em determinado ponto: preguiça. Mesmo sendo em um mundo aberto e várias possibilidades poderem ser executadas, o roteiro só sabe realizar sempre a mesma coisa e fazer a dupla central estar envolvida sempre em situações similares. O grande chefão, chamado Baldur, não é interessante, muito menos tão cativante quanto os do terceiro exemplar (onde um conseguia ser melhor que o outro). Mas até chegar ele, temos alguns chefes que são um verdadeiro mais do mesmo e em determinado ponto já sabemos como derrotá-los, automaticamente (com exceção das Valquírias, que são às mais difíceis, porém apenas opcionais).

Imagem: Playstation (Divulgação)

Mas alto lá, não estamos falando de uma história horrenda, pois há uma personagem que realmente acaba conseguindo roubar a cena e ser a mais interessante de todas que é a bruxa Freya. Responsável por ajudar a dupla em determinados momentos chaves, seu último arco é realmente o mais impactante da trama.

Sobre a questão da violência em excesso, ela está presente como nos volumes antecessores? Não! Este quarto volume da série é o mais leve e sequer há fatalitys no nível habitual da franquia (com muito sangue e cenas impactantes ao extremo). Dentro do contexto, isso soa bastante estranho (principalmente quando se trata de um protagonista que mata com um machado) e provavelmente foi realizado por conta da censura.

“God of War 4” consegue divertir dentro de sua proposta, mas o excesso de repetição em seu enredo acaba sendo prejudicial no resultado final da trama.

Obs: a cena final que abre uma brecha para “God of War 5”, deixou um gosto de emoção maior que em muita parte do game.

Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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