Crítica - Observador - Engenharia do Cinema

publicado em:9/09/23 10:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasStreamingTelecine PlayTexto

Após ter passado por vários festivais de cinema do mundo, e ter feito muito sucesso inclusive, a Universal Pictures resolveu lançar “Observador” direto em várias plataformas de streaming em diversos países, inclusive no Brasil (no selo do Telecine). Sendo estrelada por uma das queridinhas do gênero de suspense, no cinema independente, Maika Monroe (“A Corrente do Mal”). Bebendo e muito de clássicos como “Janela Indiscreta“, a produção consegue convencer mais por conta do carisma desta, do que apenas no roteiro de Chloe Okuno (que também assina a direção) e Zack Ford.

Imagem: Universal Pictures (Divulgação)

Após se mudar com seu namorado Francis (Karl Glusman) para Bucareste, na Rússia, Julia (Monroe) passa a desconfiar que um vizinho de janela, passa a observar sua rotina e lhe seguir nas ruas. Tentando entender o porquê disso, e mostrar que possivelmente ela pode ser vítima de algo pior.   

Imagem: Universal Pictures (Divulgação)

Um dos principais atrativos é a sensação de mistério criada pela diretora Chloe Okuno (que é estreante em longas metragens), é a atmosfera de mistério exercida por ela em vários momentos. Entre idas ao mercado, cinema e simples caminhadas nas ruas de Julia, a sensação que há alguém seguindo ela é eminente (mesmo com o próprio stalker, não estando em todos esses lugares).

E isso consegue fazer mais sentido ainda, quando Monroe transpõe a sensação de medo, dúvida e claro, a grande paranoia em torno de tudo (uma vez, que nós também começamos a desconfiar de tudo que está ao seu redor).

Observador” tem um enredo já conhecido, mas consegue ser diferente por conta de sua direção e atuação da protagonista.



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Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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