Crítica | 'How To Have Sex' é um retrato do adolescente diante das primeiras experiências - Engenharia do Cinema

publicado em:11/02/24 2:26 PM por: Gabriel Fernandes CríticasMUBIStreamingTexto

Depois de ter feito um enorme sucesso em Cannes 2023, “How To Have Sex” se tornou uma sensação em vários festivais de cinema pelo mundo. Inspirado nas experiências reais da cineasta Molly Manning Walker (que antes atuava como diretora de fotografia, mas chegou a comandar outros curtas metragens), o título tem como intuito apresentar uma garota tímida diante de uma festa universitária, em um final de semana.

Imagem: MUBI (Divulgação)

Por intermédio de Tara (Mia McKenna-Bruce), vemos seus sentimentos começarem a aflorar pela primeira vez na vida, em meio a um cenário de bebedeiras, música e insistências de suas amigas Skye (Lara Peake) e Em (Enva Lewis).

Imagem: MUBI (Divulgação)

Colocando na mesa, o trabalho de Walker é nada mais do que uma mescla do que já vimos em produções de John Hudges e Woody Allen, nos anos 80, pois ambos sempre demonstravam em suas obras, o ápice da loucura do ser humano, em determinadas situações. Ela faz uma nítida homenagem ao trabalho deles, com uma pitada de sua própria vida.

Inclusive ela acertou em escalar Bruce como protagonista, pois ela convence e transparece todos os sentimentos de receio em vivenciar aquelas experiências pela primeira vez, principalmente as sexuais. Como qualquer adolescente que está transitando para a fase adulta.

Seu laço de amizade entre Skye e Em, também é executado da forma mais natural o possível, assim como nas habituais conversas sobre os mais variados assuntos ligados a sexo, namoros, experiências e medos.

“How To Have Sex” é um mais do mesmo, que cujo intuito de sua realização é apenas trazer uma reflexão ao público da geração Z.



Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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