Crítica - Um Amor, Mil Casamentos - Engenharia do Cinema
Refilmagens de longas estrangeiros, quando transpostos para a linguagem dos EUA, acabam se tornando meras cópias dos originais. O que foi o caso deste “Um Amor, Mil Casamentos”, remake do francês “Plan de Table” dirigido por Francis Nief, em 2012. Agora temos no comando o cineasta inglês Dean Craig, responsável pelo divertido “Morte no Funeral” (tanto a versão inglesa original, quanto o remake hollywoodiano de 2010).
A história mostra Jack (Sam Claflin), que tem seu primeiro beijo com Dina (Olivia Munn) interrompido após seu amigo aparecer aleatoriamente. Três anos depois, eles acabam se reencontrando no casamento da irmã de Jack, Hayley (Eleanor Tomlinson), e muitas confusões acabam entrelaçando todos os convidados, devido a alguns reencontros inesperados.
Já deixarei claro que este é o típico filme que você não pode exigir muito, pois ele tem o único propósito de entreter o seu espectador e nada mais além disso. Com algumas piadas regadas a humor negro e pastelão (vai do seu estilo, rir ou não com elas), o roteiro de autoria do próprio Craig tenta arrancar a veia cômica de Caflin (conhecido apenas por ser o galã de diversos longas) e até consegue (eu me peguei rindo em dois momentos chaves). Mas, infelizmente, fica difícil engolir a atuação de Munn, pois ela sempre está no automático em quaisquer produções.
“Um Amor, Mil Casamentos” não chega a ser mega divertido, mas não é tão catastrófico quanto você imagina. Como um breve divertimento escapista, ainda vale.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.
[…] *Um Amor, Mil Casamentos:* […]