Crítica - A Vida em Um Ano - Engenharia do Cinema
Este é mais um daqueles filmes pelos quais estamos cansados de ver e já deduzimos exatamente o que vai ocorrer, durante toda sua narrativa. Lançado diretamente na Amazon Prime Video, “A Vida em Um Ano” junta dois atores que são conhecidos por não possuírem muitas expressões em cena, que são Cara Delevingne e Jaden Smith.
Imagem: Sony Pictures (Divulgação)
A história gira em torno de Daryn (Smith), que está vivendo uma época dos sonhos com boas notas na escola, sendo um dos destaques da sua turma em vários aspectos e prestes a entrar na faculdade dos sonhos. Mas tudo muda quando ele conhece a misteriosa Isabelle (Delevingne), por quem ele se apaixona perdidamente. Só que ela revela um fato bastante delicado, sobre ela ter apenas mais um ano de vida por conta de um câncer.
Imagem: Sony Pictures (Divulgação)
Como dito no primeiro paragrafo o roteiro da dupla Jeffrey Addiss e Will Matthews já apresenta várias situações conhecidas do gênero (que vou me abster de falar), e deixa a história ser tocada pela dupla de protagonistas e seu carisma. Porém como ambos não são bons atores, digamos que eles se esforçam o suficiente para conseguir arrancar lagrimas do espectador.
Em alguns arcos vemos que eles exageram nas caras, bocas e escândalos para representação de “estamos tristes e sofrendo” (um recurso bastante canastrão, por parte deles). Só que embora pareça que isso é usado apenas por eles, o diretor Mitja Okorn coloca a situação para todos os personagens a mesma representação (prejudicando a naturalidade em cena).
Mesmo sendo clichê e com uma atuação mediana da dupla central, “A Vida em Um Ano” conseguirá arrancar lágrimas do espectador menos exigente e que procura uma história de vida.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.
Eu achei que esse filme foi uma massaroca jogada no liquidificador ahahaha. Os personagens mesmo com personalidades diferentes, não convencem, não cativa e não ganha o telespectador. Achei que colocaram toda a atenção de forma egoísta no duo e desenvolveram pouco os outros personagens. São tantas coisas a destacar que até canso KKK. Mas definitivamente esse filme não desce, mas deve agradar a alguns.