Crítica - 365 Dias Finais - Engenharia do Cinema

publicado em:19/08/22 7:12 PM por: Gabriel Fernandes CríticasFilmesNetflixTexto

Quatro meses depois do lançamento do segundo filme da trilogia, rotulado de “365 Dias: Hoje“, a Netflix lança o capítulo final, “365 Dias Finais” (depois de “Jogos Mortais: O Final“, não ter sido mesmo o final da saga, passo a pensar que claramente aqui vai acontecer a mesma coisa). Na mesma pegada dos dois primeiros, temos mais um longa com quase duas horas de duração que só se parece com um mero soft porn, ao invés de uma trama romântica com começo, meio e fim.

Imagem: Netflix (Divulgação)

A história (se é que podemos dizer que tem uma) começa com Massimo (Barbara Bialowas) vivendo vários conflitos após o trágico desfecho que acabou matando seu irmão gêmeo, Adriano. Enquanto isso Laura (Anna-Maria Sieklucka) repentinamente consegue uma promoção na carreira e ainda se vê na dúvida entre ficar com o faz tudo Domenico (Otar Saralidze) e Massimo, mesmo vivendo um caso com ambos.    

Imagem: Netflix (Divulgação)

Claramente a dupla de cineastas que dirigiram e escreveram este filme, Barbara Bialowas e Tomasz Mandes devem ter se reunido em uma reunião de elenco e dito “o público quer apenas ver cenas sensuais entre Laura, Massimo e Domenico. Então vamos fazer apenas isso, com jogos de luzes e uma trilha sonora aleatória”. Porque claramente é essa a sensação que tive durante este desfecho da trilogia, que comprova que a Netflix realmente está investindo apenas em números ao invés da qualidade de seus projetos.

Em momento algum conseguimos entender o que está realmente acontecendo e se por acaso “devemos torcer para algum deles”, pois à cada 10 minutos tudo é interrompido por cenas de sexo (inclusive, algumas chegam a soar totalmente como bizarras). Isso sem citar que as atuações, direção, som e outros quesitos continuam realmente horríveis (inclusive, é nítido que tudo foi feito às pressas). 

“365 Dias Finais” consegue ser um filme tão ruim, que quando ele acaba ficamos pensando se realmente estamos falando do final de uma trilogia, onde nada realmente funcionava.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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