Crítica - The Witcher (3ª Temporada - Parte 2) - Engenharia do Cinema
Sendo vendida como a grande despedida de Henry Cavill, da série “The Witcher”, essa segunda parte consegue ser mais caótica e problemática do que a antecessora. Agora se tratando dos episódios seis, sete e oito, cada um destes tem como foco mostrar as consequências da batalha entre magos e elfos, e como Geralt (Cavill), Yennefer (Anya Chalotra) e Ciri (Freya Allan), irão sair destas complicações.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Sem entrar no mérito de spoilers, a única sensação que temos nesta nova parte, é que tiveram de encher linguiça ao máximo. Se o quinto capítulo ficou mostrando a mesma situação, em diferentes perspectivas, agora temos um sétimo mostrando Ciri em um deserto (durante quase 95% do próprio, e se parece uma versão de “Duna”, feita pela Azylum), que nitidamente representa o vazio de ideias dos roteiristas e da própria Netflix, com a série (comprovando que Cavill se desligou da atração, por causa destes deslizes grotescos).
Imagem: Netflix (Divulgação)
E como o próprio marketing já havia salientado que haveria uma baixa no elenco, e que iria “chatear” muitos fãs, quando a própria acontece, a única sensação foi a de tédio, pois não existiu uma proximidade com o espectador, muito menos que justificasse as nossas “possíveis” lágrimas.
Um dos carros chefes da atração, são as ótimas cenas de batalha de Geralt, e agora como o próprio se encontra em estado de recuperação, o arco não pega um terço para focar em seus treinamentos e esforços para se curar. Literalmente, ele aparece, some, ficam focando na vida de Yennefer, ele reaparece e isso continua sendo repassado (lembrando que Ciri está “fora de cena”).
A segunda parte da terceira temporada de “The Witcher“, só confirma que a própria Netflix conseguiu enterrar mais uma série, e dificilmente conseguirá recuperar sua qualidade com a chegada de Liam Hemsworth.
Leia nossa crítica da Primeira Parte da temporada de “The Witcher”, Clicando Aqui.